O ativista Ernesto Martinho pronunciou-se sobre a polêmica envolvendo o livro de Português da 8ª classe, que traz um texto controverso sobre o rapper Azagaia. Indignado com o conteúdo, Martinho aproveitou a ocasião para criticar duramente os dirigentes da FRELIMO, acusando-os de seletividade na história que é ensinada aos estudantes.
"Os donos das dívidas ocultas não saíram nos livros", declarou Martinho, referindo-se ao escândalo de corrupção que abalou Moçambique e envolveu altos membros do governo. A declaração inflamou ainda mais o debate público, com muitas pessoas questionando a imparcialidade do material educativo e a forma como figuras históricas são retratadas.
A reação de Ernesto Martinho soma-se às manifestações de artistas e cidadãos que exigem explicações sobre o objetivo do texto e sua inclusão no currículo escolar. O caso segue gerando repercussão e intensificando discussões sobre liberdade de expressão, censura e memória histórica em Moçambique.
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