Stewart Sukuma não poupou críticas ao processo de votação e à má governação da FRELIMO, explodindo nas suas redes sociais. O icónico músico moçambicano participou nas eleições, mas hoje, o que deveria ser um momento de confiança democrática, transformou-se num espectáculo de incredulidade. "As condições continuam a ser precárias," escreveu Sukuma.
Ele destacou que em Mutauanha/Nampula, desapareceram urnas e editais sem qualquer explicação, enquanto em Gilé, as 21 mesas não receberam sequer material de votação. Sukuma, indignado, questiona a credibilidade do sistema: “Vou perguntar mais uma vez, é assim que querem que acreditemos na idoneidade das nossas instituições?”
O artista exigiu respostas incisivas da Comissão Nacional de Eleições (CNE): quantas mesas de votação estiveram activas? Quantos observadores internacionais foram creditados? Porque ainda não se avançou com a digitalização do sistema eleitoral?
“Quem souber responder a estas perguntas, pode fazê-lo,” desafiou Sukuma, mostrando mais uma vez o quanto a fé nas instituições está em jogo.
Esta crítica pública abre um novo capítulo na luta pela transparência em Moçambique. Vamos crescer ou continuaremos a descer nesse fosso de desorganização?
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