A primeira sessão extraordinária executiva do partido ANAMOLA decorreu ontem, 19 de agosto, com momentos simbólicos de grande significado, incluindo a entoação do hino nacional e um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da brutalidade policial durante manifestações contra alegadas fraudes eleitorais em Moçambique.
Durante o encontro, Venâncio Mondlane, como presidente interino do partido, reafirmou o seu compromisso em liderar o ANAMOLA como um movimento popular, inclusivo e voltado para as necessidades das comunidades moçambicanas. Entre os intervenientes estiveram Salomão Moiane, que destacou que o partido já era alvo de oposição antes mesmo de existir oficialmente, e Fátima Mimbire, que apelou à apresentação de propostas concretas e à rejeição do nepotismo, defendendo que o ANAMOLA seja um instrumento de transformação social.
Outros membros, incluindo Damião Cumbane e o Professor Roberto Tibana, enfatizaram a importância da democracia interna, do fortalecimento das bases do partido e da conquista de poder autárquico como caminho para o poder central. O Pastor Marcos Chambule alertou para os riscos e ameaças à segurança pessoal dos líderes, defendendo a necessidade de coragem e unidade. O evento contou ainda com a participação ativa de mulheres, jovens e ídolos representados por Sheila Nhessengo, Flávia Nhavote e Albertina, além de intervenções culturais de MC Chamboco, Abdul Nariz e Galhaz Vaz Negro, que trouxeram música de intervenção e poesia.
A sessão demonstrou que o ANAMOLA nasceu como um movimento do povo, para o povo e com o povo, reforçando a missão de transformar a sociedade moçambicana através da participação inclusiva e do compromisso político ativo.
0 Comentários