O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, afirmou esta sexta-feira, em Joanesburgo, que a destruição provocada pelos protestos pós-eleitorais na província da Zambézia foi “superior aos anos da guerra civil”. A declaração, feita durante um encontro com líderes da África Austral, gerou fortes reações e amplia o debate sobre o impacto das manifestações no país.
Chapo sublinhou que os confrontos e atos de vandalismo ocorridos após as eleições mergulharam várias regiões em caos, destruindo infraestruturas públicas e privadas essenciais para o quotidiano das populações. O Chefe de Estado alertou ainda para o papel desestabilizador de movimentos da extrema-direita internacional, que, segundo ele, procuram instalar “governos fantoches” no continente africano.
Ao encerrar o discurso, Daniel Chapo deixou um apelo à união dos países da região e à defesa da soberania africana, destacando que “o futuro de Moçambique e do continente depende da nossa capacidade de resistir a agendas externas que ameaçam a paz e a autodeterminação dos nossos povos”.
0 Comentários