Passado exactamente um ano desde a cerimónia que marcou o lançamento da primeira pedra para a construção dos escritórios da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), em Nampula, o projecto permanece sem avanços visíveis. O local, que deveria estar em plena fase de obras, continua vazio, levantando questionamentos sobre a gestão e a execução do investimento.
A ADIN justifica a paralisação com um conflito judicial envolvendo a titularidade do terreno e ainda com erros técnicos no projecto inicial, factores que, segundo a instituição, impedem o prosseguimento da construção. As autoridades asseguram que estão a trabalhar para resolver as pendências legais e corrigir as falhas técnicas para que as obras possam finalmente arrancar.
Enquanto isso, o impasse prolonga-se e adia a concretização de um edifício que, segundo o plano original, serviria como centro estratégico para impulsionar o desenvolvimento do norte do país. A população local e observadores críticos começam a questionar quando – e se – o projecto sairá do papel, ou se será mais um símbolo de promessas por cumprir.
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